O sarau e o 2º jantar harmonizado foram um sucesso e permitiram momentos muito divertidos e agradáveis. Uma das belas surpresas da noite foi a música cantada pelo Nilson, “Menino passarinho”, e dedicada à sua esposa Susane (que não conseguiu conter algumas lágrimas...).
Rita, Marli, Márcia e Susana não deixaram por menos: puxaram muitas músicas e, acompanhadas de todos, cantaram de tudo — de “Sampa”, de Caetano, a Gonzaguinha e aos velhos sambas de Adoniran Barbosa (com direito a batuque na mesa!). A Lis surpreendeu a todos cantando com uma voz surpreendente, que até os pais desconheciam, uma bela canção espanhola ao som do violão flamenco. E, para fechar a cantoria, o versátil chef Danilo Rolim (que além de ser advogado também tem mostrado seu talento na gastronomia), cantou uma linda peça de opereta italiana.
Nas declamações, houve um pouco de tudo. Pelas vozes de Norberto, Bedaque, Margarete, Ciley e William, foram lidos e declamados textos de autores como Drummond, Pablo Neruda, Cacaso, Vinicius de Moraes, Jorge de Lima, Fernando Pessoa, Antônio Jacinto, entre outros. E, entre os poemas, uma surpresa: o belo poema que Bedaque escreveu para sua filha Ariana (o poema foi “pescado” na hora, no site do Bedaque pelo Normano, que também leu o texto e certamente não discorda do teor dele... Ambos brigam para ver quem é mais babão...).
Aníbal engrandeceu ainda mais essa noite inesquecível com um belo discurso de improviso, no qual destacou a alegria de fazer parte da confraria, de fazer amigos, de aproveitar esses bons momentos que a Confraria nos tem propiciado, enfim, com um discurso de celebração à vida e à alegria de viver. Com sua fala, lembrou e honrou o lema que nos tem inspirado “carpe diem, carpe vinum”.
O jantar e os vinhos harmonizaram-se perfeitamente: na entrada, tortilhas, torradas com presunto cru, polvo, três tipos de gazpacho, camarões, tudo acompanhado de três tipos de espumante. No prato principal, dois tipos de paelha acompanhados de dois vinhos tintos espanhóis (o 2º deles, o Fra Guerau Crizanza, agradou muito aos confrades). Na sobremesa, tarta Santiago acompanhada de vinho jerez Pedro Ximenes (Atenção, confrades: ainda não tínhamos tomado nenhum jerez na confraria, uma espécie de vinho do Porto espanhol, porém menos adocicado).
Enfim, confrades, foi uma noite maravilhosa. Para quem perdeu, só há um jeito: fazer outras!!!
Carpe vinum!
Contribuição do Confrade Willian.